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Entre as melhores do país, rodoviária de Porto Alegre apresenta problemas

Levantamento coloca terminal da capital gaúcha em terceiro lugar. Das 325 rodoviárias do RS, 270 têm alguma irregularidade.

Das 325 rodoviárias do Rio Grande do Sul, 270 apresentam algum tipo de irregularidade. A maioria está com contratos vencidos ou funciona sem licitação. Com a concorrência, a Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra) pretende melhorar a qualidade dos serviços prestados. Em Porto Alegre, onde o terminal é considerado o terceiro melhor do Brasil, segundo levantamento da Associação Brasileira de Transporte (Abrati) de 2011, os principais problemas estão na estrutura.

Construído em 1970, o prédio da Rodoviária de Porto Alegre, já foi considerado o mais moderno da América Latina. Para a época, o projeto era arrojado e funcional. Hoje, o terminal já não atende a todas as necessidades dos usuários. “Principalmente no inverno, em que o frio é intenso e o usuário não tem conforto”, diz o industriário Roberto Wolff.

Para fugir do frio, os passageiros recorrem ao salão de espera que é coberto. Mas, para ter acesso a ele, é preciso subir escadas, o que prejudica a locomoção dos cadeirantes. “Não tem uma escada rolante ou rampa para subir. E uma pessoa como eu, que tem um pouco de dificuldade, sofre para chegar aqui”, lamenta a comerciante Lorena Sanberlan.

Ao longo dos anos, a cidade cresceu ao redor do terminal. A rodoviária está na entrada da capital, próxima dos locais mais procurados por quem chega do interior, como hospitais e shoppings. Entretanto, a localização estratégica também se transformou em problema. “Nos horários de pico é muito tumulto, muito trânsito, é complicado, realmente”, comenta o taxista Edson Silva. “Para mim, teria que ser como o aeroporto, mais afastado do centro e melhor para se locomover”, completa.

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