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Empresa perde contrato com Governo de MT

A empresa Consignum deve deixar de atender os servidores do governo do Estado ainda no primeiro semestre deste ano. Ela atua no mercado de empréstimos consignados para servidores públicos desde 2008.

O desligamento da empresa, entretanto, não está relacionado à segunda fase da operação Sodoma. Conforme o Gabinete de Comunicação do Estado (Gcom), o contrato do Estado com a referida empresa venceu em 2014.

No entanto, ela continuou prestando serviços ao Governo graças a um termo de cooperação assinado pelo então governador Silval Barbosa (PMDB). O documento proporcionou à Consignum mais dois anos de atuação junto ao Palácio Paiaguás.

O contrato vence este ano. Diante disso, o governador Pedro Taques (PSDB) já lançou um edital para a realização de nova licitação a fim de contratar empresa que irá realizar a gestão das consignações em folha de pagamento dos servidores.

O edital foi publicado em 19 de fevereiro deste ano. O processo licitatório modalidade Tomada de Preços será realizado no próximo dia 28 na Central de Licitação da Secretaria de Gestão.

O empresário Willian Paulo Mischur, proprietário da Consignum, foi preso na ultima sexta-feira (11) em decorrência da segunda fase da operação Sodoma. Além da prisão preventiva, o empresário foi alvo de três mandados de busca, cumpridos um na empresa Consignum e dois em residências, uma localizada em um edifício no bairro Santa Rosa, e outro em uma casa no condomínio náutico Portal das Águas, no Manso.

Em uma das propriedades do empresário, a Polícia Civil apreendeu cerca de R$ 1 milhão em cédulas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20. O volume foi contabilizado com auxílio de máquinas e, em seguida, depositado em uma conta judicial.
Mischur é acusado de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro. O empresário teria participado da compra de uma área localizada na Av. Beira-Rio, em Cuiabá.

O recurso utilizado para fazer a aquisição deste terreno seria oriundo de propina paga pelo empresário João Batista Rosa aos ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi. A intenção do empresário era garantir a inserção de suas empresas no programa de incentivos ficais do governo do Estado.

Apesar disso, Rosa é considerado pela Justiça vítima da organização criminosa, que supostamente seria liderada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

(Fonte: Folha Max)

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