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Empresa diz ser leviano vincular doação a contrato

A construtora afirma também que o contrato “foi firmado e concluído observando todos os requisitos legais de um processo de licitação pública com definição pelo menor preço”.

Em nota oficial, a Camargo Corrêa afirmou ontem que o consórcio formado para a execução de obras de remoção de favela, infraestrutura urbana e moradias na região de Aglomerado da Serra para a Prefeitura de Belo Horizonte “não foi oficiado e desconhece inquérito a esse respeito”.

As doações eleitorais, segundo a nota, “foram realizadas respeitando a legislação em vigor” e a empresa “reafirma que sua conduta empresarial foi pautada pelo respeito à ética e a ilação de vincular as doações aos contratos é leviana”.

A construtora afirma também que o contrato “foi firmado e concluído observando todos os requisitos legais de um processo de licitação pública com definição pelo menor preço”. Diz que além da construção de unidades habitacionais foram executadas também “obras de terraplanagem, pavimentação de ruas, rede de saneamento básico, passagens de pedestres e escadarias, iluminação pública, sistemas de drenagem, recuperação de parques e construção de praças, entre outros serviços”.

Segundo a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), a sede da Santa Bárbara Engenharia foi transferida de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro. O Estado tentou contato com a empresa nos telefones informados em seu site, mas os números da capital fluminense inexistem. No escritório de São Paulo ninguém atendeu as ligações, como ocorreu também em Belo Horizonte, onde era feriado municipal ontem. A reportagem enviou e-mail para a empresa, mas, não houve retorno até o fechamento desta edição.

A reportagem do Estado encaminhou também questionamentos à HAP e também até o fechamento desta edição não havia obtido resposta.

A assessoria do ministro Fernando Pimentel informou apenas que as contas da campanha do ministro foram aprovadas e quem deve se pronunciar sobre a investigação é a Prefeitura de Belo Horizonte.

O secretário de Comunicação Social da prefeitura, Régis Souto, informou que o Executivo municipal não tem conhecimento da investigação do MP.

 

(Fonte: Estadão)

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