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Educação pede a revisão do preço de dezenove produtos da merenda

A Secretaria Municipal de Educação formalizou ontem às empresas fornecedoras o pedido de redução de preço de alguns produtos hortifrutigranjeiros comprados para a merenda escolar. O sobrepreço – em comparação a valores praticados nos supermercados e até pela Prefeitura de Marília – foi apontado há duas semanas pelo vereador Raul Gonçalves Paula (PV). Segundo a Secretaria da Educação, os valores já estavam sob análise da pasta anteriormente.

Dentre os produtos adquiridos junto à empresa Cardoso e Cardoso Comércio de Frutas e Legumes Ltda EPP, o município pediu o realinhamento de preço da abobrinha, acelga, batata inglesa, batata doce, beterraba, berinjela, cenoura, dois tipos de repolho, chuchu, pepino, tomate, da mandioquinha, abóbora, cebola e do cheiro verde.

Para a empresa Carlos Abreu Vargas – Rio Preto, a Secretaria da Educação solicitou a redução dos valores da banana, goiaba vermelha e limão. As empresas têm o prazo de três dias úteis para responder.

O pedido foi feito com base em nova pesquisa de preços. Segundo a secretária Vera Casério, a medida seria tomada antes mesmo das denúncias de Raul porque a licitação se deu em julho, segundo ela período de seca, quando o custo de produção desses alimentos é mais elevado.

Como adiantou o Jornal da Cidade, o vereador se reuniu com servidores da Educação na semana passada e constatou falhas de procedimento na cotação de preços, que norteia a concorrência pública. Líder do governo, Markinho da Diversidade (PMDB) também participou do encontro. Para a oposição, no entanto, o caso precisa ser investigado a fundo pela Comissão de Fiscalização da Câmara Municipal. Lima Júnior (PSDB) disse que a compra casada dos produtos com a distribuição semanal a 171 pontos dos alimentos abre portas para a corrupção.

“A planilha não separa o custo do transporte. Além disso, as mesmas duas empresas ganham as licitações desde 2011. Imagine o prejuízo acumulado ao longo de todo esse tempo?”, questionou. Moisés Rossi (PPS), Telma Gobbi (PMDB) e Fabiano Mariano (PDT) também abordaram o tema criticamente.

(Fonte: JC Net)

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