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Edital sofre alterações e prefeitura de Cuiabá suspende licitação do Faixa Verde

Está suspenso o processo licitatório para a contratação da empresa que gerenciará o estacionamento público, conhecido como Faixa Verde, em Cuiabá.

A suspensão atende ao pedido da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), sob a argumentação de que o edital sofrerá alterações.

A concorrência pública estava marcada para acontecer no dia 05 de fevereiro. A publicação não informou quanto tempo levará para que as readequações sejam feitas, portanto, as empresas interessadas em participar do certame devem aguardar até que um novo processo seja aberto.

Também não foram especificados que tipos de alterações o edital sofrerá. Sabe-se que a empresa vencedora gerenciará uma média de 1.500 vagas de estacionamento rotativo, sendo 1.200 para carros e 300 para motos, pelos próximos 20 anos.

O serviço não é novidade aos cuiabanos, mas foi suspenso há dois anos. Ele deve ser retomado nos mesmos moldes.

O motorista que optar em estacionar na Faixa Verde, de acordo com o edital passado, pagará por hora R$ 2,50. Já no caso dos motoqueiros, o valor é de R$ 1,50.

De acordo com o mapa fixado no edital passado, a Faixa Verde estará distribuída em 33 ruas e avenidas de Cuiabá.

A Avenida do CPA contará com o maior número de vagas, ao todo serão 351. Em seguida, está a Rua Treze de Junho, no centro da cidade, com 123.

Em seguida, fica a Rua Antônio Maria, com 120 e a Avenida Getúlio Vargas, com 111. A Prainha, uma das principais da cidade, contará apenas com 36 vagas da Faixa Verde.

Foi destacado que nesses locais existe uma “disputa” por vaga de estacionamento e que retomar a Faixa Verde se tornou “uma das melhores opções de que dispõe as cidades que desejam minimizar o problema”.

Do total de vagas, 5% serão destinadas aos idosos, 2% aos portadores de deficiência e 3% para gestantes. Já veículos oficiais identificados, veículos de portadores de deficiência, de lúpus ou insuficiência renal crônica, estão isentos do pagamento mediante a apresentação de carteirinha de identificação de portadores.

A empresa será responsável em efetivar o serviço e o Município vai fiscalizar sua atuação. Foi lembrado que em casos de acidentes, danos, furtos e roubos, bem como qualquer prejuízo de qualquer natureza nos estacionamentos da Faixa Verde, não serão de responsabilidade da prefeitura.

Em 20 anos de concessão, o município calculou que a empresa lucrará mais de R$ 56 milhões.

Fonte: Mato Grosso Mais

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