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Docentes do Ceará rejeitam proposta de reajuste do MEC

“Em dois dias, fizemos o que a UFRJ não fez em dois anos”, diz a estudante de Comunicação Carolina Barreto, de 26 anos, integrante do comando de greve. Além da ocupação cultural, os alunos se reuniram num mutirão de limpeza. “Gastamos R$ 600 em produtos, como detergente, desinfetante”, afirma. Até o fim da semana, estão previstos maratona de cinema e oficinas de teatro.

A ocupação faz parte do movimento grevista de alunos, professores e técnicos administrativos da universidade, paralisada desde 17 de maio. Entre as reivindicações está a garantia de que a casa de shows se torne um espaço público, sem gestão compartilhada com a iniciativa privada.

Entre 30 e 40 alunos estão dormindo na antiga casa de shows, em barracas e colchões. Após vistoria, professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo recomendaram que os estudantes evitassem circular no que já foi a plateia do Canecão – parte do teto está cedendo.

Os estudantes marcaram para quinta-feira uma reunião com associação de moradores e lojistas do bairro de Botafogo para discutir o futuro do Canecão. A UFRJ diz que há um processo de licitação para obras, mas não esclarece o uso que a universidade dará ao espaço.

Por: LAURIBERTO BRAGA
Colaborou: CLARISSA THOMÉ
(Fonte: Estadão)

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