Em nota divulgada dia 18/7, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) repudiou novas denúncias envolvendo contratos firmados pelo órgão com empresas terceirizadas.
Diretores do órgão e da Valec (responsável por ferrovias) teriam montado um esquema com duas empresas acusadas de usar documentos falsos em contratos, em um esquema que movimentou R$ 31 milhões, dos quais R$ 13 milhões sem licitação.
A Tech Mix e a Alvorada (o dono da primeira empresa é marido da proprietária da segunda) têm contratos para fornecer funcionários para áreas estratégicas do governo, como o Programa de Aceleracao do Crescimento (PAC). Entretanto, de acordo com denúncias divulgadas, os contratados na verdade são escolhidos pelo PR, partido no comando do Ministério dos Transportes.
Desde o vazamento de que o ministério é palco de um grande esquema de superfaturamento e recebimento de propinas, o titular da pasta, Alfredo Nascimento, e o diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, além de quatro outros diretores e assessores graduados, foram afastados do governo.
O novo ministro, Paulo Passos, recebeu determinação da presidente Dilma Rousseff para fazer uma limpeza na pasta. Na segunda-feira, Passos participou de reuniões no Palácio do Planalto e na Controladoria Geral da União (CGU), mas preferiu não dar declarações à imprensa sobre o caso.
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