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CPTM será processada por improbidade

Justiça aceita ação em que Ministério Público acusa empresa de usar contrato de 1995 para comprar trens sem nova licitação

A Justiça de São Paulo recebeu ação do Ministério Público do Estado (MPE) sobre irregularidades na compra de trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Para a promotoria, as falhas configuram improbidade administrativa.

 

O juiz da 7.ª Vara da Fazenda Pública da capital, Emílio Migliano Neto, mandou citar o atual presidente da companhia, Mário Bandeira, além de executivos e empresas envolvidas no processo. Segundo o MPE, R$ 223 milhões foram usados na compra supostamente irregular.

 

A CPTM diz estar ciente do processo e afirma que o recebimento da ação pela Justiça é algo positivo: segundo a companhia, nem o Ministério Público nem o Tribunal de Contas do Estado – que também apontou a irregularidade – deram chances à companhia de se manifestar e explicar que a compra de trens “teve base legal e atendeu plenamente ao interesse público”, segundo nota.

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