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Conselho de Ética arquiva dois processos contra Derosso

A bancada de oposição divulgou nota repudiando a decisão do conselho. Na avaliação do bloco, a medida desprestigia o Legislativo Municipal, colocando-o em uma situação de descrédito perante a sociedade. Os vereadores oposicionistas acusam ainda os aliados de Derosso de irem na contramão dos apontamentos feitos pelos órgãos de controle (Ministério Público e Tribunal de Contas) e de contrariarem os anseios de toda a sociedade. Além dos vereadores do PMDB e PT, oficialmente da oposição, assina a nota também Paulo Salamuni, do PV, que se apresenta como parlamentar independente.

Foi uma tragédia. É um dia triste para a instituição Câmara Municipal. Por essas e outras que o Ministério Público tomou iniciativa, pois já estava sentindo que não havia confiança no Conselho de Ética, afirmou o líder da oposição, vereador Algaci Tulio (PMDB). Parece que os vereadores de situação não conseguem se desprender da influência tanto da prefeitura quanto da presidência da Casa, criticou.

Improbidade Na última quinta-feira, o Ministério Público entrou com ação na Justiça pedindo a condenação de Derosso por improbidade administrativa, pela contratação da Oficina da Notícia. Na ação, o MP pede ainda o afastamento de Derosso da presidência da Câmara em caráter liminar, para evitar que ele pudesse influenciar testemunhas e prejudicar as investigações. E ainda o bloqueio dos bens do vereador em quase R$ 6 milhões, para garantir o ressarcimento dos cofres públicos pelos gastos irregulares com publicidade.

Na segunda-feira, Derosso pediu licença por 90 dias do comando do Legislativo. Ele admitiu que tomou a decisão depois da ação do MP, e como forma de se defender na Justiça. O tucano também pediu ainda licença de suas funções no PSDB.

(Fonte: Bem Paraná – O Portal Paranaense)

 

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