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Cidades menores da região de Ribeirão copiam solução de trânsito de capitais

A prefeitura abrirá licitação para elaboração de estudo com as falhas no trânsito.

Corredores de ônibus, ciclovias, restrição de área azul. Expressões e palavras antes ouvidas apenas para solucionar o trânsito paulistano já fazem parte do vocabulário de cidades menores da região de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).

 

Em Sertãozinho (333 km de São Paulo), com 110 mil habitantes, a prefeitura já admite que suas linhas de ônibus não atendem a periferia de forma eficaz e estuda até a possibilidade de criar corredores de ônibus.

 

“Queremos alterar nosso sistema de ônibus principalmente nas linhas da periferia e do distrito industrial, porque hoje são muito deficientes”, disse o secretário de Planejamento, Márcio Henrique Guimarães Pagnano.

 

A prefeitura abrirá licitação para elaboração de estudo com as falhas no trânsito.

 

Faltam também ciclovias, diz Pagnano, principalmente no distrito industrial. A Folha constatou que, na saída das fábricas, os operários de bicicleta disputam a rua com carros e motos.

 

“Já tivemos acidentes nesses locais. Essa mistura de carro com ciclista coloca em risco a vida do trabalhador”, disse Helio Candido, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sertãozinho.

 

Não apenas cidades menores reproduzem soluções do trânsito vistas em capitais.

 

Para ter melhor fluidez no trânsito, a Prefeitura de Ribeirão também proibiu o estacionamento de carros na avenida Meira Júnior. Franca fez o mesmo na rua Júlio Cardoso e ampliará o veto a outras vias centrais.

 

CICLOVIAS

 

A Prefeitura de Bebedouro planeja criar uma ciclovia no lago municipal, voltada principalmente para o lazer.

 

E a prefeitura já analisa se é possível repetir o que ocorre na avenida Paulista e no Minhocão aos domingos, na capital. “Vamos estudar se bloqueamos parte da avenida nos fins de semana”, disse Roberto Campanelli, diretor do Departamento de Desenvolvimento Econômico.

 

A exemplo de Bebedouro, Batatais deve construir uma ciclovia também no lago municipal, ligando-a até a cachoeira do bairro São Carlos.

 

A prefeitura rescindiu no mês passado o contrato de transporte urbano e assumiu ela própria as duas linhas de ônibus. Até decidir se assumirá definitivamente o serviço, não será cobrada tarifa.

 

Matão implantou neste ano mais três linhas de ônibus –hoje são 19. A prefeitura deve ainda criar ciclovia nos canteiros centrais e outra até a área industrial.

 

Já a Prefeitura de Jaboticabal deve reformar uma das três ciclovias da cidade.

 

Por: JULIANA COISSI
(Fonte: Folha SP)


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