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Campinas suspende licitação para troca de pontos de ônibus pela segunda vez


De acordo com a Secretaria de Transportes, edital foi adiado após pedido das empresas interessadas na concorrência ao Tribunal de Contas. Previsão é que processo seja reaberto em 30 dias.

Prefeitura de Campinas (SP) suspendeu, nesta quarta-feira (26), a licitação para a troca dos pontos de ônibus do município. De acordo com a administração municipal, as duas empresas interessadas solicitaram, no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que o edital fosse interrompido para o Executivo responder alguns questionamentos realizados durante o certame. Em janeiro, o processo já havia sido cancelado porque nenhuma companhia se interessou pela concorrência.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, os questionamentos já haviam sido respondidos no edital, mas, por conta da solicitação do Tribunal de Contas, a Prefeitura decidiu suspender a licitação para que o órgão analise as perguntas e respostas. Com o adiamento, o edital deve ser reaberto em 30 dias, após o aval do estado. A previsão da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) é de que a empresa vencedora conclua o projeto em três anos.

O secretário de Transportes de Campinas, Carlos José Barreiro, afirmou que, após nenhuma empresa manifestar interesse pela licitação, o edital foi modificado para “se adequar à realidade” das empresas da cidade. A principal mudança foi a quantidade de pontos de ônibus que serão trocados. Na primeira concorrência, a ideia da administração era trocar todos os abrigos, que são aproximadamente 1,8 mil. No entanto, o número diminuiu para 800.

Questionamentos
Ainda de acordo com Barreiro, os questionamentos das empresas à Prefeitura foram relacionados ao critério de desempate e também à gestão do processo. Todos os pontos de ônibus que foram trocados serão mantidos pela concessionária vencedora da licitação. “Esse pedido de adiamento é comum em licitações. Às vezes as empresas até fazem perguntas para ganhar mais tempo”, disse o secretário.

A proposta de passar a gestão dos pontos de ônibus para a iniciativa privada começou em agosto de 2015. A contrapartida da Prefeitura é que as empresas teriam exclusividade na exploração de propaganda nos abrigos.

(Fonte: G1)

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