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BR-163 terá 9 praças de pedágios ao longo da rodovia em Mato Grosso

As obras de duplicação da BR-163 (Cuiabá-Santarém) no trecho que corta o Mato Grosso estão sendo discutidas com a população de diversas cidades ao longo da rodovia.

As obras de duplicação da BR-163 (Cuiabá-Santarém) no trecho que corta o Mato Grosso estão sendo discutidas com a população de diversas cidades ao longo da rodovia. O trecho da BR-163 no estado é responsável pelo escoamento da produção de soja. Atualmente seu principal problema são as colisões frontais que em sua maioria acarretam em mortes.

 

As reuniões foram organizadas pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados nas cidades de Cuiabá, Sorriso, Sinop, Rondonópolis e Jaciara.

 

Na última quinta-feira (13), durante a Mesa Redonda realizada em Sorriso, que contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Rota do Oeste, concessionária que venceu a licitação sobre 850 km da rodovia (entre Sinop e a divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul), foi discutido sobre os impactos e as oportunidades ao longo da rodovia, uma das principais  preocupação dos participantes da mesa redonda foi referente à instalação das praças de pedágio, que devem chegar a nove no trecho de 850 km sob responsabilidade da concessionária. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que no mês de outubro publicou o edital de concessão da BR-163 em Mato Grosso,  onde aponta para nove praças de pedágios sendo a primeira em Itiquira, no valor de R$ 4,80; Rondonópolis (R$ 5,50); Campo Verde/Santo Antonio de Leverger ( R$ 4,50); Cuiabá/Santo Antonio de Leverger (R$ 4,50); Acorizal/Jangada (R$ 5,90); Diamantino (R$ 5); Nova Mutum (R$ 4,10); Lucas do Rio Verde (5,20) e Sorriso, (R$ 7,50).A cobrança da tarifa pode ter início somente após a conclusão dos trabalhos iniciais no sistema rodoviário, como a execução de 10% das obras de duplicação.

 

A previsã da concessionária, é de que no final do ano de 2015 essas praças ja estejam em fase de construção.

 

Escoamento da produção

 

O deputado Wellington Fagundes (PR-MT) explicou que a duplicação da BR-163 é fundamental para o escoamento da produção do Mato Grosso e da Amazônia e para a segurança das pessoas que trafegam ou moram próximas à rodovia.

 

O deputado destacou o caso de Sinop, que é a cidade onde a rodovia tem a sua maior travessia urbana, quase 40 km, e apenas a metade deste total está duplicada. “São muitas cidades que foram sendo criadas, desenvolvidas ao longo da BR-163. Normalmente a passagem urbana com o volume de carretas também é outro ponto crítico onde acontecem muitos acidentes.”

 

O parlamentar acrescentou que as cidades também precisam de iluminação na travessia urbana, “precisam de sinalização, precisam de passarelas e é isso que está sendo discutido com a sociedade.”

 

Participaram das mesas representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Rota do Oeste, concessionária que desde março deste ano é responsável pelos 850 km da rodovia entre Sinop e a divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul.

 

(Fonte: Cenário MT)

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