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BM&F abre licitação para ETF

A BM&FBovespa abriu concorrência para a concessão de uma nova licença do uso do Ibovespa, que possibilitará a criação de um segundo fundo de índice

A BM&FBovespa abriu concorrência para a concessão de uma nova licença do uso do Ibovespa, que possibilitará a criação de um segundo fundo de índice, conhecido como Exchange-Traded Fund (ETF, na sigla em inglês).

Hoje a gestora americana BlackRock detém a licença do único ETF que replica a carteira do Ibovespa. Em fevereiro, o iShares Ibovespa (negociado sob o código BOVA11) foi responsável por 92% do valor financeiro movimentado pelos ETFs na BM&FBovespa, somando um volume de R$ 2 bilhões.

O iShares Ibovespa, listado desde 19 de novembro de 2008, respondeu por 95,6% do número de operações no mês, e é o fundo de índice mais líquido, com um giro diário de R$ 60,257 milhões.

A BlackRock é líder nesse mercado, responsável pelo lançamento de seis dos 12 fundos de índices negociados na BM&FBovespa. Esses fundos têm como objetivo reproduzir a carteira dos principais índices acionários: o BRAX11 reproduz a carteira do IbrX-100, o SMAL11 replica o índice de empresas de baixa liquidez e capitalização e o MILA11, de empresas de maior capitalização. E ainda conta com os índices setoriais MOBI11, atrelado a ações do setor imobiliário, e o CSMO11, de papéis de empresas de consumo.

Os demais fundos são geridos pelo Itaú Unibanco, principal concorrente da gestora americana nesse segmento no Brasil.

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