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Após um ano da abertura da licitação, Zema anuncia obras na Escola Delfim Moreira em Juiz de Fora

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (05) em entrevista coletiva do governador de Minas. A escola funciona desde 2013 em um prédio alugado na região Central.

Após um ano da abertura da licitação, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) anunciou nesta sexta-feira (05), obras para a Escola Delfim Moreira, em Juiz de Fora. Desde 2013, a escola funciona em um prédio alugado na região Central do município. O investimento será de R$ 8 milhões. A previsão é de que a entrega ocorra em dois anos.

Em março deste ano, o G1 mostrou que o restauro e reforma do prédio onde ela funcionava seguia sem a licitação homologada pela Catalunha Engenharia, empresa vencedora em setembro de 2018.

Estiveram presentes durante o anúncio diversos secretários e o prefeito Antônio Almas (MDB).

Licitação
O início do processo de licitação foi anunciado em março de 2018, pelo então secretário Estadual de Cultura na gestão Fernando Pimentel (PT), Ângelo Oswaldo Santos, durante a inauguração do Teatro Paschoal Carlos Magno.

No entanto, houve atraso e o edital foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 6 de junho, com orçamento máximo previsto de R$ 10.062.247,70.

Após a abertura e análise das propostas, a Catalunha Engenharia ficou em primeiro lugar, com preço global apresentado de R$ 7.896.855,27, a menor entre as duas construtoras e o consórcio que concorreram.

O resultado foi homologado em 19 de setembro do ano passado.

O passo seguinte era assinatura do contrato e resolução de demais trâmites legais para posterior Ordem de Início. A partir disso, a empresa vencedora da licitação teria 720 dias para começar a executar os serviços.

Patrimônio Histórico
O local onde funcionará a escola é um palacete, que foi construído para ser casa de verão da Família Imperial, porém, Dom Pedro II recusou o presente. Em 1907, passou a abrigar as escolas estaduais José Rangel, Delfim Moreira e Estevão de Oliveira – os “Grupos Centrais”.

Tombado como patrimônio histórico municipal, o imóvel está fechado desde o segundo semestre de 2013 por problemas estruturais.

(Fonte: G1 – Zona da Mata)

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