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Aliado de Alckmin foi grampeado por 15 dias

Justiça autorizou em setembro interceptação telefônica de Bernardo Ortiz, presidente da FDE, que é suspeito de desvio de dinheiro público

 

O presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), José Bernardo Ortiz – aliado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) -, e seu filho, José Bernardo Ortiz Júnior, candidato tucano à Prefeitura de Taubaté (SP), foram grampeados durante 15 dias em setembro.

 

A interceptação foi autorizada pelo Departamento de Inquéritos Policiais da Justiça Estadual (Dipo) em meio a uma investigação sobre suposta formação de cartel para desvio de dinheiro público em contrato de fornecimento de 3,5 milhões de mochilas escolares à FDE, ao preço de R$ 32,4 milhões. O Ministério Público suspeita que o superfaturamento tenha alcançado um terço desse montante.

 

Na última terça-feira, a Justiça decretou o afastamento imediato de Ortiz, por 240 dias, e bloqueou seus bens e os de seu filho. A medida foi requerida pela Promotoria do Patrimônio Público e Social em ação civil que imputa aos Ortiz ato de improbidade administrativa.

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