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A culpa não é da Copa

Há menos de um ano, para tentar contornar a questão, a Infraero abriu uma licitação para a abertura e operação de quatro bolsões (…)

 

A eliminação de 556 vagas de estacionamento de veículos no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, torna mais grave um problema que incomoda os usuários e os obriga a buscar soluções alternativas e geralmente mais caras, como os táxis. Mais do que isso, porém, o aumento das dificuldades para se encontrar vaga em Cumbica mostra que o esgotamento da capacidade do principal terminal aeroportuário do País – que as autoridades do setor dizem querer evitar que ocorra em 2014, ano da Copa do Mundo – já ocorreu e se transformou num problema agudo. E, dado o descompasso entre o andamento previsto para as obras e o crescimento contínuo do número de passageiros que passam por Cumbica, ficará ainda pior antes de começar a melhorar, quando as obras ficarem prontas.

 

 

A falta de vagas nos estacionamentos é um dos muitos problemas que enervam os usuários do Aeroporto de Cumbica. Há menos de um ano, para tentar contornar a questão, a Infraero abriu uma licitação para a abertura e operação de quatro bolsões, mas só três foram abertos, com pouco mais de 1,1 mil vagas. Dos três, dois foram fechados pela Infraero, que decidiu interromper o contrato que mantinha com uma empresa privada. O terceiro, com 550 vagas, continua em operação, no Terminal 4 do Aeroporto de Cumbica, que atende exclusivamente passageiros da empresa Webjet.

 

 

De acordo com a estatal, um dos bolsões foi transformado em pátio para os táxis autorizados a operar em Cumbica, pois seu espaço anterior se transformou em canteiro de obras do Terminal 3; outro foi desativado. Continua operando o estacionamento principal do aeroporto, com 2,9 mil vagas, mas sempre lotado.

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