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“Uma nova licitação bateria quase R$ 2 bilhões”, diz Taques


Tucano defende permanência de contrato com Consórcio e diz que não irá interferir em votação da AL

O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que rescindir o contrato com o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande e realizar uma nova licitação representaria um aumento drástico no valor final da obra. Segundo ele, o montante poderia chegar a R$ 2 bilhões.

Nas últimas semanas, o tucano divulgou um acordo para a retomada das obras do modal, no valor de R$ 922 milhões, com o Consórcio – formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

“Temos aqui o princípio da economicidade, que deve ser levado em conta. Por exemplo: continuar com esse consórcio ou fazer uma nova licitação? Se formos fazer uma nova licitação, o valor vai bater R$ 2 bilhões, porque vai demorar muito tempo. Com o Consórcio, quase a metade do preço. O princípio da economicidade deve ser respeitado e é isso que estamos buscando”, disse.

Antes de fechar acordo com o Consórcio, o Governo chegou a ingressar com uma ação para rescisão contratual. À época, ele chegou a declarar que as obras do VLT foram tocadas “por burros”.

CPI da AL

Ele preferiu não comentar se as irregularidades encontradas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa implicam na permanência do acordo com o Consórcio.

“Isso foi levado em conta no relatório. E por isso mandamos ao Ministério Público. Eles, com toda a honestidade intelectual, trabalho, vão analisar esse fato também”, disse.

Sem interferência

O tucano negou, ainda, que esteja interferindo no processo de votação do relatório final da CPI na Assembleia Legislativa.

Ele, porém, alfinetou a Assembleia e sugeriu falta de ação dos parlamentares à época das obras.

“A CPI é muito importante, tem que investigar mesmo. Tem que aprovar o que precisa ser aprovado lá. O nosso trabalho, feito pela Controladoria, pela Procuradoria, pela Secretaria de Cidades, foi entregue ao Ministério Público Estadual e Federal e protocolado na Justiça Federal. Cabe à Assembleia Legislativa fazer o papel dela”, afirmou.

“Eu seria o último governador a querer me imiscuir no trabalho e na independência da Assembleia Legislativa. Que bom que está fazendo, porque se tivesse feito no passado estaria bem melhor”, completou.

(Fonte: Midia News)

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