Começou nesta terça-feira (12), o leilão de frequências para escolha das operadoras da quarta geração do celular (4G), promovido pela Anatel.
Começou nesta terça-feira (12), o leilão de frequências para escolha das operadoras da quarta geração do celular (4G), promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A arrecadação do primeiro dia alcançou R$ 2,72 bilhões. É provável que, no final, quando todas as áreas estiverem licitadas, a arrecadação total do governo deverá superar os R$ 4,5 bilhões. As operadora Vivo e Claro ficaram com as maiores fatias geográficas de cobertura nacional.
Que significa a chegada da 4G para nós, usuários? Imagine, leitor, o que poderemos fazer com smartphones ou tablets de quarta geração (4G) no final desta década. Por volta de 2020, nossos dispositivos portáteis serão capazes de acessar a internet a velocidades 50 vezes maiores do que a média oferecida pela terceira geração do celular (3G). Serão serviços de internet sem fio com velocidades variáveis entre 50 a 100 megabits por segundo (Mbps).
Com essas velocidades, o grande salto talvez seja dos serviços de comercio eletrônico móvel. E a possibilidade de downloads ultra-rápidos de conteúdos de filmes de alta definição, blu-rays, livros, revistas e jornais digitais. Ou dos serviços de videoconferência, de transmissão de fotos e vídeos, conteúdo de fotos, vídeos ou quaisquer aplicativos para qualquer ponto do planeta por custos irrisórios e em poucos segundos.
Nada disso é ficção. A viabilidade desses avanços já tem sido testada em laboratórios e em transmissões experimentais. Tudo isso, portanto, será possível e corriqueiro, provavelmente, num horizonte de 10 anos.
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