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Um arco cheio de problemas

O consórcio desistiu do trabalho e haverá nova licitação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT).

 

A obra liga duas importantes rodovias federais – a BR-493 e BR- 140 – em um arco de 97 km no Estado do Rio de Janeiro (RJ), para agilizar o transporte na região. O esforço é conjunto entre o governo carioca e inicialmente um consórcio formado por quatro empresas, responsável pelo trecho de Santa Guilhermina e Manilha – trecho no qual não se chegou a um acordo para exploração das jazidas no entorno com os proprietários locais. As jazidas referem-se ao uso de brita, areia e pedra para utilização neste perímetro da obra, que é de 26 km. O consórcio desistiu do trabalho e haverá nova licitação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT).

 

Há ainda problemas relacionados a licenciamento ambiental, acomodação de sítios arqueológicos e desapropriações de quase três mil famílias. Recentemente o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio, informou que o valor da obra, que era de R$ 536 milhões em 2007, deve ficar acima de R$ 1 bilhão em razão de obras complementares e quantidade de componentes exigida. A diferença de custos, ainda segundo o ministro, deve ser paga pelo governo do RJ, porque se refere a um trecho de responsabilidade do Estado.

 

No projeto original, o término da obra estava previsto para setembro de 2010. Agora, a estimativa é de dezembro de 2014. Este atraso no cronograma fez com que o Arco Rodoviário, a exemplo de outras obras do PAC, passem a integrar uma agenda na qual ministros a própria presidente Dilma Rousseff façam visitas periódicas à obra para resolver eventuais problemas.

(Fonte: Estadão)

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