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O edital de licitação passou por adequações na ordem técnico-profissional e técnico-operacional. 

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) adiou o prazo de abertura dos evelopes com as propostas de reconstrução do Teatro Ouro Verde, destruído em um incêndio em 2012. A alteração das datas do dia 8 de outubro para o dia 25 do mesmo mês foi realizada após questionamentos de empresas  sobre pontos técnicos do edital. A previsão é que até o final do mês a empresa vencedora do certame seja anunciada. Os investimentos estimados giram em torno de R$ 16 milhões.

O edital de licitação passou por adequações na ordem técnico-profissional e técnico-operacional. As mudanças foram anunciadas em primeira mão pelo blog Paçoca com Cebola nesta terça-feira (24). De acordo com o Sistema Integrado de Compras e Orçamento ¿ Licitações da UEL, itens como delimitações de áreas para tratamento acústico, iluminação cênica, instalação de estruturas e equipamentos de palco e cadastro de profissionais no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) foram ajustados.

Além disso, também houve ajuste nos projetos complementares de prevenção a incêndio e alarme de incêndio. A proibição de participação na licitação de consórcios de empresas já constana no edital anterior, mas segundo a procuradora jurídica em exercício da UEL, Arlete Silva Reis, a informação foi colocada em evidência para maior destaque.

De acordo com ela, o cronograma de ações para a recontrução não deve ser alterado. “A gente espera que não. A intenção é terminar a licitação esse ano. Todos os esforços estão sendo feitos nesse sentido”, declarou. Arlete ainda citou a questão dos prazos regimentalis da lei de licitações, sobre a abertura de protolos de recursos diante das propostas de custos e da apresentação de documentos de habilitação.

“Acreditamos que a assinatura do contrato e o início das obras fique mesmo para o começo do ano que vem”, apontou. A verba para a reconstrução será concedida pelo Estado por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná, ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Depois de iniciada, a obra tem prazo de conclusão de 18 meses.

(Fonte: O Diario)