Outras duas concorrentes foram desclassificadas. Primeira fase do projeto visa construir pista de caminhada, alambrado e iluminação ao valor estimado de R$ 4,5 milhões.
Três das cinco empresas que se inscreveram para realizar as obras do Parque Serrinha, em Goiânia, foram habilitadas para seguir no processo de licitação. As outras duas foram desclassificadas e tem um prazo de cinco dias para interpor recurso, caso desejem.
Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), o intuito é criar um espaço de lazer para a comunidade e promover a preservação do Cerrado. A previsão de conclusão das obras é para o final deste ano.
O resultado da primeira fase da licitação foi divulgado na edição de quinta-feira (17) do Diário Oficial do Estado (DOE). Passado o prazo de recursos, será aberta a fase para propostas de preços para realização do trabalho.
A área possui 108 mil m² e é ocupada por um grande morro, que fica no Setor Serrinha. Na primeira parte do projeto, estão previstas a construção de pista de caminhada, alambrado e iluminação. O custo estimado é de R$ 4,5 milhões. Decretada a empresa vencedora, ela deve começar a trabalhar em um prazo de até 30 dias.
Em um segundo momento, há a previsão de implantar uma ciclovia, uma trilha na parte interna, mirantes e uma praça de alimentação.
As empresas habilitadas pela Comissão Especial de Licitações (Cel) foram:
Primecom Construtora Ltda
Phelps Construtora Ltda EPP
DTC di Almeida Transportadora e Construtora Ltda
Já as que foram desclassificadas são as seguintes:
Contrutora e Incorporadora Concretiza LTDA
Eco Engenharia Eireli EPP
Polêmica
A construção do parque é elogiada por moradores vizinhos do local. Eles pontuam que, além de mais uma opção para de lazer e exercícios, a intervenção também provocar melhorias em outras áreas, como segurança e limpeza urbana.
No entanto, a iniciativa recebe críticas de grupos religiosos, principalmente evangélicos, que vão ao local para fazer orações. O morro tem 819 metros de altitude e uma bela vista da capital.
Eles acreditam que a construção da praça vai atrapalhar as celebrações, pois acabará com a “essência” do monte”.
(Fonte: G1)