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Tavolaro coloca cargo à disposição de Valdomiro

O procurador-geral do município, Luiz Tavolaro, colocou o seu cargo à disposição do prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes (PSB).

O procurador-geral do município, Luiz Tavolaro, colocou o seu cargo à disposição do prefeito de Rio Preto, Valdomiro Lopes (PSB). Em entrevista exclusiva ao Diário da Região e ao portal Diarioweb neste domingo, ele afirmou que está reunindo documentos que possam provar a sua inocência em relação a sua possível participação em quadrilha que fraudou licitação para inspeção veicular no Rio Grande do Norte (RN).

Em conversa com Valdomiro, por telefone, na última sexta-feira, Tavolaro disse que deixou o prefeito à vontade para exonerá-lo do cargo. Disse ao prefeito que o cargo era dele. “O senhor dá e o senhor tira. Vou provar minha inocência”, afirmou.

De acordo com o procurador-geral do município, “Valdomiro respondeu: Quero que você me prove que não tem nada a ver com isso”. Tavolaro é o braço direito do prefeito na administração e responsável por todos os processos de licitação da cidade, inclusive, auxilia as concorrências disparadas em outros setores do governo, como no Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae).

Tavolaro não quis comentar uma possível saída do governo neste momento. “Não vou discutir isso antes de falar com o prefeito. O cargo é dele. Ele dá e ele tira. Eu pretendo provar e vou provar que não tenho nada a ver com essa organização, que fez esse negócio”, afirmou o procurador-geral do município.

De acordo com Tavolaro, ele esteve no Rio Grande do Norte em busca de informações sobre a operação ‘Sinal Fechado’ do Ministério Público, que o acusou de elaborar edital de licitação direcionado a um consórcio de empresas. A licitação do Detran (RN) resultaria em um faturamento de R$ 54 milhões anuais e poderia chegar a R$ 1 bilhão nos próximos 20 anos.

“Estava atrás de tudo e fui até o Rio Grande do Norte. Já fui e voltei. Estou tentando entender toda essa história por ser uma coisa muito antiga. Estou tentando entender efetivamente o que aconteceu, ler os documentos. Tive de conseguir coisas lá no Rio Grande do Norte”, afirmou Tavolaro. “Tem um monte de nome que não conheço. Não conheço governador, não conheço nada”, disse ele, que alegou ter feito um serviço de consultoria a outros acusados de participação no esquema no ano passado.

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