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SP abre concorrência para duplicação na Tamoios

O governo de São Paulo abriu processo de licitação para escolher a empresa que será responsável pela duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-099), no trecho do planalto, entre os quilômetros 11 e 60.

 

 

SÃO PAULO – O governo de São Paulo abriu processo de licitação para escolher a empresa que será responsável pela duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-099), no trecho do planalto, entre os quilômetros 11 e 60. No sábado, a companhia Desenvolvimento Rodoviário S.A (Dersa) publicou no Diário Oficial do Estado os editais de pré-qualificação para a concorrência. As obras serão divididas em dois lotes: o primeiro entre os quilômetros 11,5 e 35,8 e o segundo entre o 35,8 e 60,48.

Será permitida a participação de empresas isoladamente ou reunidas em consórcio formado por duas empresas. Os envelopes com a documentação de habilitação e com a metodologia de execução serão recebidos até as 9h45 do dia 6 de outubro na sede da Dersa, na rua Iaiá, 126, na capital paulista. A abertura será no mesmo dia, às 10h00. As obras estão estimadas em R$ 775 milhões.

A previsão é que as obras comecem em março de 2012 e sejam concluídas em 20 meses, até novembro de 2013. A Rodovia dos Tamoios é um dos principais acessos dos turistas ao litoral norte de São Paulo e também importante ligação dessa região com o Vale do Paraíba. O setor privado também considera que, quando duplicada, oferecerá grande potencial de tráfego de caminhões, já que serve de acesso ao porto de São Sebastião.

O plano do governo de São Paulo é realizar por conta própria as obras de duplicação da Tamoios no trecho do planalto e conceder futuramente à iniciativa privada, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), as obras do trecho da Serra e os contornos urbanos de Caraguatatuba e São Sebastião (SP-055).

Concessionárias de rodovias como a CCR e a OHL já anunciaram que têm interesse na concessão da Tamoios. A expectativa, porém, é que a concessão seja feita após a conclusão das obras no trecho do planalto. A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) está conduzindo estudos a respeito desse processo.

Por: SILVANA MAUTONE
(Fonte: Folha SP)

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