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Reviravolta coloca Sete Brasil como favorita em licitação para sondas

Uma reviravolta pode marcar a licitação da Petrobras para contratar serviços de afretamento de 21 sondas de perfuração de poços de petróleo para águas profundas

 

 

RIO – Uma reviravolta pode marcar a licitação da Petrobras para contratar serviços de afretamento de 21 sondas de perfuração de poços de petróleo para águas profundas, planejadas para serem construídas no Brasil. A Sete Brasil, empresa da qual a Petrobras é sócia com bancos e fundos de pensão, apresentou novos preços e, segundo fontes do mercado, passou a ser a primeira classificada na concorrência. Com os novos envelopes, a Sete BR superou a operadora Ocean Rig, que havia ficado em primeiro lugar quando da abertura das propostas originais, no começo de outubro.

Apesar disso, o negócio continua indefinido, pois, segundo as fontes, a área de exploração e produção da Petrobras seria contrária à contratação das sondas com a Sete BR. Procurada, a Petrobras informou, via assessoria de imprensa, que não comenta licitações em andamento.

Nas propostas originais da licitação, a Ocean Rig havia apresentado preços melhores dos que os oferecidos pela Sete BR. A Ocean Rig propôs construir e afretar cinco navios-sonda à Petrobras por taxa média de US$ 584 mil por unidade por dia. A Sete BR questionou o resultado e pediu a desclassificação da Ocean Rig da concorrência. A Ocean Rig entrou, por sua vez, com um pedido de impugnação do recurso da Sete BR.

Depois de ter mantida a classificação original, a Petrobras decidiu reabrir as negociações e pedir aos participantes novas propostas em envelopes fechados. A decisão causou estranheza entre fontes do setor.

O caminho natural, disseram, seria a estatal tentar reduzir preços em uma negociação direta com os participantes como costuma fazer ao contratar o afretamento de embarcações de apoio às plataformas de petróleo. Mas ao invés de partir para a negociação direta com o primeiro classificado, resolveu pedir novos envelopes fechados. As fontes lembraram que, no ano passado, a Petrobras chegou a desclassificar participantes de outra licitação para construção de sondas por preços excessivos, o que agora, na licitação para afretamento, não ocorreu.

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