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“A PPP pode servir de modelo”

Confira entrevista. “PPP não é a mesma coisa de uma licitação da (lei) 8.666 (Lei de Licitações). Não questiono o trabalho do TCE, muito pelo contrário.”

 

Presidente da Compesa, Roberto Tavares se mostra confiante em derrubar, com seus argumentos, todos os questionamentos quanto às supostas irregularidades apontadas pelo TCE em relação à PPP da Compesa

 

JC  – Qual a razão para as divergências com o TCE?

 

ROBERTO TAVARES – PPP não é a mesma coisa de uma licitação da (lei) 8.666 (Lei de Licitações). Não questiono o trabalho do TCE, muito pelo contrário. (…) PPP tem que ser analisada de forma diferente, não tem projeto nem anteprojeto. A lei exige elementos de projeto básico, estudo de concepção, com parâmetros que você vai elaborando. Tenho que arbitrar, em certos momentos, o preço para recuperar o sistema. E se for mais ou se for menos? Paciência, não vou fazer sondagem em todos os lugares.

 

JC – Essa aparente falta de sintonia entre Compesa e TCE seria, então, em razão de o TCE ver a PPP como uma licitação tradicional?

 

TAVARES – Diria que o TCE está avaliando PPP como PPP, mas há alguns procedimentos típicos de uma auditoria focada na (lei) 8.666. Exemplo: análise de custos. Cobram custos como se eu tivesse um projeto, mas a gente não tem: fazemos estimativas. Por que quem ganhar a concorrência pode não realizar o previsto se ficar constatado que não é necessário. Não tenho que discutir aquele item de forma isolada por que ele pode não existir.

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