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Prefeitura lança nova licitação para exames laboratoriais

O governo Ortiz Junior (PSDB) abriu uma nova licitação para contratar uma empresa especializada em exames laboratoriais – é a terceira tentativa desde 2016.

O pregão foi lançado no momento em que a atual prestadora do serviço, a Labclim, é alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara. Para vereadores aliados, o prefeito tem dito que busca substituir a empresa, rescindindo o contrato. Mas, oficialmente, a gestão tucana alega que o objetivo da licitação é reforçar os exames laboratoriais e que o atual contrato segue até novembro – não há informação se será renovado posteriormente.

O novo pregão prevê custo de até R$ 8,8 milhões por 12 meses de contrato.

Nesse período, serão realizados até 1,481 milhão de exames, o que representa média de 123,45 mil por mês.

SERVIÇO POLÊMICO/ o serviço de exames laboratoriais é alvo de críticas de moradores e vereadores. Em 2013, quando assumiu a prefeitura, Ortiz Junior não renovou o contrato com a então terceirizada – a Biofast – sob a justificativa de que o atendimento prestado era precário, com demora no agendamento dos exames e atraso na entrega dos resultados.

A licitação aberta naquele ano foi vencida pela Labclim, que assinou em novembro de 2013 um contrato que previa 967.269 exames por ano.

Agora, quem enfrenta críticas por demora no agendamento e atraso na entrega dos resultados é a Labclim, que já recebeu R$ 24,68 milhões da prefeitura em menos de quatro anos.

REFORÇO/ Oficialmente, o governo tucano alega que, “desde o ano passado, houve um aumento expressivo na quantidade de exames realizados no município e o contrato atual não é suficiente para absorver toda esta demanda”.

Por isso, em 2016 a prefeitura chegou a abrir outra licitação, para reforçar o serviço anterior: previa 361.074 outros exames por ano, distintos dos previstos no outro contrato. A Labclim sagrou-se vencedora desse certame ao aceitar o serviço por R$ 1,79 milhão, mas o contrato não foi assinado pelo município sob a alegação de que “a empresa não apresentou a documentação necessária”.

Um novo pregão foi aberto esse ano, a segunda tentativa. Dessa vez, o contrato poderia chegar a R$ 8,85 milhões.

No entanto, o certame foi suspenso pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) após duas empresas questionarem o edital – a Biofast e a Labclim.

Agora, a prefeitura revogou a segunda tentativa de licitação e abriu uma terceira.

(Fonte: Gazeta de Taubaté)

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