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Prefeitura abre licitação para projeto que limita a 30 km/h velocidade em vias da Capital

A Prefeitura de Porto Alegre abriu um processo de licitação para escolher uma empresa que vai implantar no trânsito da Capital o projeto conhecido como Zona 30.

Projeto Zona 30 será implantado em cinco pontos de Porto Alegre para aumentar segurança de pedestres

 

A Prefeitura de Porto Alegre abriu um processo de licitação para escolher uma empresa que vai implantar no trânsito da Capital o projeto conhecido como Zona 30. A proposta prevê a redução da velocidade máxima em 30 km/h em vias que apresentam grande movimento de pedestres. As informações são da Rádio Gaúcha.

 

Proposta limita a 30 km/h velocidade em áreas centrais de bairros de Porto Alegre

 

A ideia é ampliar a segurança de quem anda a pé ou de bicicleta, em áreas onde há desrespeito da velocidade por parte dos motoristas e grandes índices de acidentes. Além disso, o interior de bairros e regiões onde há escolas e praças também farão parte do projeto.

 

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Os primeiros pontos a contar com a Zona 30 serão os bairros Rubem Berta, na Rua Wolfram Metzler e imediações, e os bairros São Geraldo, Cristal, São Sebastião, Lindóia e Vila João Pessoa. Outros pontos estão sendo avaliados pela EPTC, como os bairros Moinhos de Vento e Menino Deus. Na maioria desses locais, a velocidade máxima é de 40 km/h.

 

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A abertura do processo licitatório foi publicada no Diário Oficial de Porto Alegre desta terça-feira. As empresas interessadas em participar da concorrência para implantar a Zona 30 deverão entregar as propostas à Comissão Especial de Licitação para Projetos Estruturantes até às 14h30 do dia 18 de maio.

 

O que é a Zona 30

 

O Projeto Zona 30 é inspirado em iniciativas que deram certo no Exterior e em outras cidades brasileiras, como Florianópolis e Rio de Janeiro. Além da redução do limite de velocidade, placas e uma série de modificações nas vias devem indicar para pedestres e motoristas que se trata de uma região especial.

 

As áreas receberão placas indicativas, lombadas físicas, pinturas no asfalto, faixas de travessia de pedestres elevadas, estreitamento de pista para veículos e a possibilidade de alargamento de calçadas para quem anda a pé. As cores da identificação serão diferentes das utilizadas na sinalização de trânsito, uma estratégia para chamar a atenção de quem passa pelo local.

 

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Os custos para a implantação do projeto devem chegar a R$ 1 milhão. A verba foi garantida pelo Ministério das Cidades e liberada pela Caixa Econômica Federal neste mês.

 

(Fonte: Clic RBS)

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