Passageiros se queixam da falta de restaurantes no novo terminal de Cumbica, inaugurado ontem
Ligeiramente incompleto, mas com todos os serviços essenciais em funcionamento, o Terminal 4 do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, foi inaugurado ontem pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A distância de dois quilômetros para os outros terminais e a fila da única lanchonete em operação receberam críticas.
A área de 12 mil metros quadrados tem uma cobertura de alumínio que, segundo a construtora Delta, é “térmica, antichamas e acústica” ao mesmo tempo. Talvez pela espessura fina do alumínio ou pelo calor que fazia em São Paulo, o ar-condicionado parecia insuficiente.
Também não demorou para as cadeiras do saguão ficarem lotadas. O dois bolsões de estacionamento em frente do novo terminal, em compensação, tinham vagas de sobra.
Só uma lanchonete funciona no terminal. Ontem, havia filas e o atendimento engatinhava. A praça de alimentação vai ficar no mezanino, mas as 11 lojas – uma cervejaria, uma de chocolates e outros restaurantes – estão em processo final de licitação. A promessa da Infraero é de que entrem em funcionamento nos próximos 30 dias.
“Como inauguram um lugar que não tem nem onde comer direito? Isso é coisa inacabada. Pode ser que fique bom no futuro, mas agora não está, não”, disse a aposentada carioca Maria Zélia de Holanda, de 70 anos.
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