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Petrobrás quer renegociar contrato de plataformas

O grupo de empresas apresentou o menor preço para a construção destas unidades, US$ 1,753 bilhão, mas a Petrobrás negocia a redução desse valor.

Um consórcio formado por Odebrecht/OAS/UTC é o favorito para vencer a licitação da Petrobrás para a conversão de cascos de navios nas quatro primeiras plataformas (FPSOs) das áreas da cessão onerosa, nas quais a Petrobrás terá o direito de explorar e produzir petróleo sem licitação, em nome da União, que é a proprietária das reservas. O grupo de empresas apresentou o menor preço para a construção destas unidades, US$ 1,753 bilhão, mas a Petrobrás negocia a redução desse valor.

As negociações para a redução do preço cobrado estão em andamento há semanas. As plataformas vão produzir, armazenar e escoar petróleo do conjunto de áreas localizadas no pré-sal que foram transferidas pela União à Petrobrás na cessão onerosa, durante a operação da megacapitalização da companhia realizada em 2010.

Função. As unidades, que devem ser batizadas de P74, P-75, P-76 e P-77, serão usadas para produção dos até 5 bilhões de barris de óleo equivalente que, pelo acordo, a Petrobrás terá o direito de explorar. A Petrobrás precisará construir ou arrendar outras unidades no futuro para explorar os reservatórios.

O montante apresentado pelo consórcio do qual participa a Odebrecht inclui a conversão em plataformas dos cascos de quatro navios petroleiros, a serem fornecidos pela Petrobrás, a troca de chapas e investimentos destinados a reformas de oficinas do estaleiro Inhaúma, que antes de ser arrendado pela Petrobrás se chamada Ishibrás, no Rio.

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