O Tribunal de Contas do Estado do Paraná suspendeu mais uma vez a licitação para a implantação de um sistema de controle de tráfego por meio de radares em Curitiba.
Nem mesmo a Nossa Senhora do Perpétuo dá jeito nos motoristas que insistem em ignorar os avisos das placas e estacionam em locais proibidos nas proximidades do local. Pior para os pedestres que ficam sem ter onde passar e ainda por cima bem em cima da rampa para deficientes físicos. E a fiscalização? Por onde anda.
Radares
Licitação suspensa (I)
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) suspendeu mais uma vez a licitação para a implantação de um sistema de controle de tráfego por meio de radares em Curitiba. No início do ano o processo já havia sido suspenso por suspeitas de direcionamento na concorrência, mesmo questionamento desta nova ação. A Prefeitura de Curitiba tem 15 dias para apresentar defesa. A medida cautelar que suspende o processo foi concedida na quarta-feira (29) pelo corregedor-geral do TCE, conselheiro Nestor Baptista, com base em ua representação apresentada pela empresa Splice Indústria, Comércio e Serviços Ltda. A companhia argumentou que o edital restringe a competitividade porque apenas duas empresas que participam da licitação possuem uma tecnologia exigida no edital, o que levaria uma delas a vencer o certame. Não há data definida para que o Pleno julgue o mérito do processo, já que o conselheiro Hermas Brandão pediu vista do processo, para estudá-lo melhor.
Licitação suspensa (II)
Pouco após o Consórcio Iessa Indra Velsis ser escolhido vencedor na primeira fase da licitação dos novos radares de Curitiba, a Justiça suspendeu liminarmente a licitação no dia 31 de janeiro. A decisão da 3ª Vara da Fazenda Pública foi tomada em razão do pedido da empresa Perkons, que questionou os métodos utilizados pela Prefeitura para escolher a empresa vencedora. Pouco mais de dez dias depois da suspensão, a juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública, Caroline Delduque Basso, determinou o prosseguimento da licitação.