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Modelo para licitação de hidrovias ficará pronto em três meses

Primeiro foi o transporte pelo rio Amazonas, levando 240 mil pessoas por ano entre as cidades de Monte Alegre e Parintins.

Primeiro foi o transporte pelo rio Amazonas, levando 240 mil pessoas por ano entre as cidades de Monte Alegre e Parintins. Seis anos depois, os negócios se estenderam para o rio Guaíba, no Rio Grande do Sul, transportando passageiros de Porto Alegre para a outra margem. No Pará, a empresa se chama Tapajós, no Sul é CatSul, as duas pertencem ao Grupo Ouro e Prata, que pretende ampliar sua participação no Pará e tem planos de avançar pelos rios de outros Estados. A empresa iniciou o transporte fluvial no sul após vencer licitação do governo gaúcho. Com isso, Porto Alegre ganhou em outubro de 2011 seu primeiro terminal hidroviário, localizado no Armazém B3 do Cais Mauá.

“A concessão será por 30 anos. A extensão é de 15 quilômetros e estima-se transportar 60 mil pessoas por mês. Os investimentos nessa operação somaram R$ 7 milhões entre a aquisição de duas catamarãs e áreas de embarque e desembarque”, diz Carlos Bernaud, diretor de operações da Catsul.

Instalado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o Grupo Ouro e Prata é conhecido por sua atuação na área rodoviária. “Estamos há 70 anos no segmento rodoviário e decidimos há alguns anos investir também em hidrovias.” O grupo está interessado em novas concessões de hidrovias e o governo pretende transferir para a iniciativa privada boa parte das hidrovias.

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