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Ministro nega irregularidade em repasse para parque de GO

Reportagem da ‘Época’ apontou suspeitas no contrato.

 

Nesta semana, PF prendeu 36 em ação para investigar fraudes no Turismo.

 

O Ministério do Turismo divulgou nota neste sábado (13) informando que a liberação de recursos para a reestruturação do Parque Mutirama, área de lazer no centro de Goiânia (GO), aconteceu após decisão da 8ª Vara da Justiça Federal, que indeferiu pedido de liminar do Ministério Público Federal. O contrato foi alvo de denúncias de fraude na edição da Revista “Época” deste fim de semana. Segundo o governo, a decisão foi embasada em parecer do Tribunal de Contas da União (TCU). “O documento concluiu não ter havido irregularidades no processo de licitação e recomendou acompanhamento da execução das obras. Os recursos foram liberados diante da necessidade de novas intervenções para se evitar o retrabalho nessas obras já iniciadas na capital de Goiás”, informou o Ministério do Turismo.

 

Segundo reportagem da revista Época, procuradores federais suspeitam que a licitação para reestruturação do parque Mutirama teria favorecido a empresa Warre. De acordo com a reportagem da revista, os convênios para a obra foram firmados quando Frederico da Silva Costa, secretário-executivo do ministério e supostamente amigo dos donos da empresa, era responsável pelo Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur).

 

Costa é um dos 36 presos pela Polícia Federal na Operação Voucher, que investiga suposto esquema de fraude em convênio entre entidades e o Ministério do Turismo. Todos já foram soltos, mas ainda podem responder civil e criminalmente por irregularidades.

 

Esclarecimentos sobre os recursos liberados para o Parque Mutirama

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