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MG: Bancada quer destravar obras e evitar dar munição à oposição

A bancada de deputados mineiros aliados da presidente eleita Dilma Rousseff começa a se mobilizar para aumentar a presença em cargos mais estratégicos no próximo governo.

 

O interesse não é apenas causado pela sede de vagas, mas pode ser considerado também um movimento para garantir mais investimentos federais para o Estado e contrapor às comparações que devem ocorrer na disputa de 2014, quando Dilma poderá ter o senador eleito Aécio Neves como adversário principal.

Os mineiros que ocuparam ministérios não conseguiram para Minas grandes investimentos.

Patrus Ananias, que esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Social, que coordena o Bolsa Família, era o que tinha a maior visibilidade. Mas por mais que tenha alcançado números significativos de famílias beneficiadas em Minas, a população sempre ligou o programa mais à imagem do próprio presidente Lula, e não à do ministro.

O resultado das urnas não deixou dúvidas quanto a isso.
Por isso, a bancada já escolheu a área onde quer atuar: a dos Transportes. Pode ser o comando da pasta ou mesmo a direção do Dnit.

E não é somente pelo fato de Minas ter a maior malha rodoviária. Caso queira evitar desgastes com os mineiros, o governo federal terá que desengavetar algumas obras importantes do setor de infraestrutura, como a recuperação do anel rodoviário da capital, a construção do Rodoanel e também a duplicação da BR-381 até Ipatinga.

Certamente a oposição baterá pesado caso essas e outras obras não saiam do papel no governo Dilma e acusará os partidos de não estarem nem aí para Minas, de olho nos cerca de 14 milhões de votos do segundo colégio eleitoral do país. (Rafael Gomes)

Desvio

Doze são acusados no Mato Grosso
Nove empresários e três servidores da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) foram indiciados pela Delegacia Fazendária de Mato Grosso por fraude em licitação, corrupção passiva e formação de quadrilha no inquérito que investigou o superfaturamento de R$ 44 milhões na compra de maquinários para o programa “MT 100% equipado” pelo então governador Blairo Maggi. O Estado chegou a pagar R$ 246 mil por um caminhão que custaria no mercado R$ 187 mil. Foram comprados 376 caminhões.

Contra Dilma

Índios já planejam primeiro protesto
Lideranças dos índios de Mato Grosso prometem não dar trégua para presidente eleita, Dilma Rousseff, e dizem que tão logo ela assuma haverá mobilização para garantir “os interesses dos índios”. No Estado, vivem 52 mil índios de 45 etnias. Além de reivindicações sobre demarcação de terras, educação e saúde das populações indígenas, outro assunto que incomoda os índios de Mato Grosso é a construção da Usina de Belo Monte, obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no Rio Xingu.

Repatriamento

Brasil pagará para reaver dinheiro
O Brasil vai adotar ainda este ano uma norma que prevê a destinação ao UNODC, órgão das Nações Unidas que articula o combate ao crime organizado, de uma comissão de 5% de todo o dinheiro ilegal que o país conseguir recuperar no exterior. Com a medida, o governo espera acelerar a repatriação de US$ 3 bilhões já bloqueados em paraísos fiscais. A primeira devolução prevista é uma bolada de US$ 30 milhões, desviada pela quadrilha do propinoduto do Rio, formada por fiscais e auditores da Receita, sob o comando do ex-secretário de Administração Tributária do Estado, Rodrigo Silveirinha.

 

(Fonte: O tempo online)

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