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Empresa terá um ano para completar todas as adequações necessárias

A Reforma do zoológico de Rio Preto vai custar R$ 27.591.425,21 aos cofres públicos. A empresa responsável pela obra será a Constroeste e o prazo para a entrega de todas as adequações é de um ano.

A concorrência foi lançada pela Prefeitura em novembro do ano passado e previa gastos de cerca de R$ 27,7 milhões. O encerramento da disputa deveria ser no mês seguinte, no entanto, a comissão de licitações adiou e remarcou para março de 2023.

Além da Constroeste, que foi a vencedora do processo, outra empresa chegou a enviar proposta, mas acabou desclassificada por não comprovar qualificação técnica para a instalação de tela eletrostática e armadura de aço tipo CA-50.

Segundo a Prefeitura, a estrutura atual, com algumas pequenas reformas e adaptações, é a mesma de cinco décadas atrás quando o propósito era apenas o lazer. “As leis ambientais evoluíram, o bem-estar animal e as ações de preservação de espécies ganharam força, trazendo a necessidade de adequação dos espaços e alterando o perfil da instituição, hoje focada na educação ambiental, sustentabilidade e conservação”.

O complexo possui mata nativa e abriga aproximadamente 300 animais, divididos entre 75 espécies. O órgão é mantido exclusivamente pela Prefeitura, com recursos próprios, em uma área urbana de 14 hectares.

Recintos e espaços

A reforma/revitalização contempla a construção dos recintos Babuíno e Mangustos, Cachorros-do-mato, Casuar-de- capacete e Cervos-nobre, Cervos-dama e Pavão, Emu e Cisnes, Gatos-selvagens, Harpia, Hipopótamos, Jacarés, Jaguatiricas, Lobos, Macacos-prego, Onça-parda A e túnel entre Recinto das Onças, Onça-parda B, Onça-pintada, Quati, Rapinantes, Saguis e Serpentário. Contempla ainda as outras instalações e serviços, como a maternidade para filhotes, área de Serviços Iniciais e Implantação (infraestrutura para a obra), sanitários, lanchonete e portaria.

Os animais ficarão divididos nos recintos por origem (continentes/regiões/biomas), para facilitar as ações educativas. Por exemplo: o Casuar-de-capacete é nativo da Nova Guiné, Austrália (Oceania) e Indonésia (Ásia) e ficará ao lado do Cervo-nobre que também tem origem na Ásia e Sul da Europa.

Para uma reforma sustentável, foram elaborados memoriais destinados a apresentar os princípios básicos e as normas de apoio que nortearam o desenvolvimento do projeto executivo das instalações hidráulicas, elétrica, metálica, arquitetura, concreto e bombeiro.

As soluções técnicas adotadas visam ainda preservar o máximo as árvores e a flora em geral existentes no local, em sua maioria nativa. A acessibilidade e o conforto do público que visitará o local também foram levados em consideração no projeto que tem caráter sustentável. Um médico veterinário e um biólogo acompanharão todo o período de execução da obra.

(Fonte: Gazeta de Rio Preto)