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Licitação da Estação Gávea do metrô não tem interessados nem sequer para projetar estabilização do buraco

Nenhuma empresa se interessou em participar da licitação para começar a reparar a Estação Gávea do metrô carioca.

O governo do estado anunciou no ano passado que retomaria as obras do anexo da Linha 4 para concluir a estação. Mas, antes disso, teria de reparar a área escavada — abandonada há seis anos — e inundada para tentar conter as paredes do buraco.

Um estudo apontou risco de afundamento, com potencial de dano muito alto na região. O canteiro da Estação Gávea tem entre os vizinhos a PUC e meia dúzia de edifícios.

Para afastar a chance de desabamento, o estado abriu um processo público para escorar o buraco. A primeira etapa foi um edital convocando interessados para elaborar o projeto das obras, com orçamento estimado em R$ 3 milhões.

Essa fase, no entanto, não recebeu nenhuma proposta.

Em nota, o governo do estado explicou que está atendendo a todas as determinações das instâncias judiciais.

“A Secretaria de Transportes e a RioTrilhos estudam soluções para a questão, de acordo com os limites permitidos pelos contratos firmados e as decisões judiciais”, afirmou. “Novas providências administrativas estão sendo adotadas para viabilizar a contratação dos serviços técnicos.”

Vista do canteiro da Estação da Gávea, cujas obras estão paradas desde 2015 — Foto: Reprodução/TV Globo

Vista do canteiro da Estação da Gávea, cujas obras estão paradas desde 2015 — Foto: Reprodução/TV Globo

O que disse o estudo

As obras da estação de metrô da Gávea podem causar um afundamento de parte do terreno onde a estrutura foi construída, bem abaixo do estacionamento da PUC e da rua Marquês de São Vicente.

Segundo especialistas ouvidos pelo RJ1existe o risco de perdas de vidas, caso parte da obra que foi inundada não resista ao desgaste provocado pelo tempo.

Essas informações já estavam presentes em um estudo realizado em setembro de 2019. De acordo com o relatório da época, o possível afundamento do local pode provocar uma tragédia por conta dos prédios que estão no entorno da região.

Na época das obras, dois grandes buracos foram escavados, cada um com cerca de 50 metros de profundidade.

Para garantir a segurança, as paredes dos buracos ganharam uma camada de proteção, chamada pelos técnicos de concreto primário. Além disso, tirantes foram fixados para fortalecer a estrutura.

Em janeiro de 2018, segundo a concessionária, como não havia previsão para a retomada da obra, os engenheiros decidiram encher os buracos com água para dar mais segurança. A água ajudaria a pressionar as paredes, evitando desmoronamentos.

(Fonte: G1)

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