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Leilão 5G: 200º dia da fase principal com licitações a registarem subida de mais de 6 milhões de euros

As licitações da fase principal totalizaram hoje 478,936 milhões de euros. A totalidade do leilão, que inclui a fase reservada a novos entrantes, resulta num encaixe potencial de 563,287 milhões de euros.

Nas 12 rondas do 200º dia da fase principal do leilão do 5G as licitações atingiram os 478,936 milhões de euros. O valor representa uma subida de 6,518 milhões de euros em relação ao dia anterior.

De acordo com os mais recentes dados da Anacom o “apetite” dos operadores voltou a centrar-se na categoria J da faixa dos 3,6 GHz. Nesta faixa nativa do 5G registam-se hoje aumentos de 5% em relação às propostas de 13 faixas.

Já em relação ao preço de reserva, todos os lotes da categoria J da faixa dos 3,6 GHz contam com valorizações superiores a 700%, com 12 a registarem uma valorização igual ou superior a 750%. Em destaque está ainda o lote J29, cuja valorização face ao preso de reserva se encontra agora nos 792%.

A totalidade do leilão, que inclui a fase reservada a novos entrantes, resulta num encaixe potencial de 563,287milhões de euros.

A semana passada ficou marcada por críticas tanto do governo, como do setor das telecomunicações à atuação da Anacom. Durante um debate parlamentar na Assembleia da República, o Primeiro-ministro António Costa teceu críticas ao regulador, descrevendo o modelo concebido pela entidade para o procedimento como o “pior modelo de leilão possível”.

António Costa afirmou que a longa duração do leilão, que ainda não tem um fim claro à vista, está a atrasar significativamente o desenvolvimento de redes de quinta geração móvel em Portugal.

A propósito das declarações feitas pelo Primeiro Ministro, a NOS defendeu também que o presidente da Anacom, João Cadete de Matos, deve pedir a demissão, “face aos danos que já causou ao país”, acusando-o de incompetência.

Também Alexandre Fonseca, CEO da Altice Portugal, afirmou durante o Mobi Summit que “além da falta de estratégia”, o setor “tem estado sob ataque feroz e injusto, pelo regulador”, referindo que a Anacom não conhece o sector, destrói valor, cria leis ilegais e condições assimétricas para a entrada de novos operadores. “Vivemos um momento de verdadeiro desnorte na regulação”, enfatizou o responsável.

(Fonte: Sapo PT)

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