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Justiça suspende cancelamento da licitação do Parque Olímpico

O cancelamento do processo de licitação do Parque Olímpico da Barra da Tijuca foi suspenso na quarta-feira pela Justiça, a pedido da Sanerio, única empresa a pleitear a gestão do espaço. No último dia 16, a Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (Secpar) da Prefeitura do Rio havia rejeitado a garantia de proposta da Sanerio e cancelado o edital.

A decisão da juíza de plantão Lucia Mothe Glioche também suspende a transferência da gestão, operação, manutenção e adaptação dos equipamentos do Parque Olímpico para o Ministério do Esporte, oficializada na semana passada por 25 anos, “até que seja ouvida a parte ré”, a Prefeitura. Caso a decisão não seja obedecida após intimação, a pena diária é de R$ 100 mil reais.

A Sanerio alega que o governo federal não poderia assumir o Parque Olímpico, pois o processo estava em curso e atualmente suspenso. A questão ficará com o prefeito eleito Marcelo Crivella, que assume a partir do dia 1º de janeiro. Ele já se mostrou contrário ao processo por ter sido feito no fim da gestão de Eduardo Paes e sem que a sua equipe fosse consultada. Em relação ao novo prefeito, a Sanerio acredita que “o processo licitatório possui falhas e está disposta a adequar dentro do plano do novo governo”.
Da gestão do Parque Olímpico fazem parte a desmontagem da Arena do Futuro para a construção de quatro escolas, e do Estádio Aquático, que será dividido em dois e remontado em Salvador e Manaus. E a concessão do uso das três Arenas Cariocas (1, 2 e 3), do Velódromo e do Centro de Tênis.

Em meio à indefinição do processo, a Prefeitura assinou no fim do mês passado um contrato emergencial, sem necessidade de licitação, para a manutenção do Parque Olímpico. A empresa escolhida foi a M.Rocha Engenharia, que terá R$ 3,3 milhões até o fim de janeiro para manter o local.

Fonte: Globo Esporte

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