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Haddad lança pacote antienchentes de R$ 891 milhões

O edital de licitação é de R$ 891 milhões e prevê a construção de oito piscinões e obras de urbanização em áreas críticas de inundações na periferia, nas zonas leste e sul.

Prefeito promete que SP vai ganhar 8 piscinões nas zonas leste e sul; algumas obras já eram previstas por Kassab

A pouco mais de três meses para o início do verão, o prefeito Fernando Haddad (PT) lançou nesta quarta-feira, 11, um pacote de obras de drenagem urbana para tentar resolver as enchentes. O edital de licitação é de R$ 891 milhões e prevê a construção de oito piscinões e obras de urbanização em áreas críticas de inundações na periferia, nas zonas leste e sul.

 

O pacote tem seis lotes de obras, incluindo seis reservatórios ao longo na bacia do Rio Aricanduva, na zona leste, e outros dois às margens do Córrego Zavuvus, na zona sul, onde seis pessoas morreram desde 2010 por causa de enchentes. A construção desses piscinões foi prevista em 2002 no Plano Diretor.

 

Pelo cronograma estabelecido, as obras dos piscinões não devem estar prontas para as chuvas do próximo verão. A concorrência deve ser finalizada no fim de outubro e os consórcios contratados vão ter 36 meses para construir os piscinões. A previsão é de que parte dos reservatórios seja concluída no fim do próximo ano.

 

Entre os locais que vão receber as obras estão pontos críticos cercados por favelas em áreas de risco. Parte já estava prevista no Plano de Metas da gestão Gilberto Kassab (PSD), que chegou a lançar licitação de R$ 750 milhões em novembro do ano passado, com pacote de obras parecido.

 

Parques lineares. A gestão petista, porém, decidiu cancelar a concorrência de Kassab e fazer nova licitação, com previsão de construção de parques lineares ao longo do Rio Aricanduva e do Córrego Zavuvus.

 

Somadas, as regiões que vão receber as obras acumulam ao menos sete mortes causadas por enchentes nos três últimos anos. Seis delas foram registradas no entorno do Zavuvus, em Americanópolis. O córrego margeia um grande número de casas precárias, construídas em assentamentos irregulares, que costumam ser cobertas ou mesmo derrubadas pela água que transborda quando chove. O curso d’água chegou a ser apelidado por moradores de “córrego da morte”.

 

Alvo do descarte de esgoto clandestino e de lixo doméstico em seus 2,2 quilômetros que correm ao ar livre, o Córrego Zavuvus têm as margens irregularmente ocupadas por cerca de mil famílias. Em dezembro de 2010, cinco vítimas foram engolidas pela correnteza do Zavuvus, a uma distância de menos de 500 metros uma da outra, em Americanópolis.

 

Por: Diego Zanchetta
(Fonte: O Estado de S.Paulo)

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