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Genro dos reis da Espanha é afastado de eventos oficiais

Urdangarin conheceu Cristina numa festa nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996, quando era jogador de handebol da seleção espanhola. Após o casamento com a infanta – sétima na linha de sucessão ao trono -, o duque de Palma resolveu entrar para o mundo dos negócios – para desgosto do Palácio real, que desaconselha os membros da família a se envolverem com esse tipo de atividade, temendo escândalos.

Palácio pede rapidez na investigação

O duque de Palma foi nomeado, em 2009, presidente de Assuntos Públicos da Telefónica na América Latina e Estados Unidos, e se mudou para Washington com a família. Segundo amigos, a transferência respondia à necessidade do duque de deixar a Espanha, para não chatear a família real com a proporção que seus negócios vinham tomando.

Desde o início deste mês, ele é formalmente investigado em Palma de Mallorca pelo departamento Anticorrupção da Promotoria. Até o momento, a Casa Real vinha mantendo distância do caso. Nesta segunda, o chefe de gabinete do Palácio tentou argumentar que Urdangarin está sendo vítima de um julgamento paralelo em notícias sobre sua atividade profissional.

Spottorno também lembrou que o “caso Palma Arena” foi aberto há quatro anos e que a investigação que envolve Urdangarin começou há apenas alguns meses. Para evitar mais desgastes para a imagem da família real, ele pediu a juízes e promotores a maior rapidez possível. Perguntado sobre a possibilidade de Urdangarin ser excluído da família real, ele respondeu:

– Todas as pessoas que estão inscritas no Registro Civil da Família Real são seus membros, apenas no caso de Jaime Marichalar deixou de ser, depois do divórcio.

O chefe da Casa Real fez ainda uma forte defesa da Coroa, afirmando que a monarquia é indispensável para garantir a estabilidade e a neutralidade. Spottorno minimizou a perda de popularidade da família real em uma recente pesquisa.

(Fonte: Globo)

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