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Falta de gente não é a única limitação dos Correios

Estatal, que vai convocar 9 mil pessoas este ano, tem o desafio de reestruturar a triagem e monitorar as cargas

O concurso público que os Correios realizaram este ano vai dar fôlego à estatal para investir na qualidade do serviço. Dos cerca de 9 mil trabalhadores que a empresa ganhará até o fim deste ano, 8 mil devem reforçar a entrega de correspondências, de acordo com Alex do Nascimento, gerente da área e-commerce dos Correios.

Com o reforço no pessoal de rua, a questão da efetividade das entregas fica resolvida, acredita o executivo. Isso dá chance de a empresa se debruçar sobre outros problemas, como a tecnologia da informação deficiente. Segundo Nascimento, os Correios já testam o uso de smartphones pelos carteiros em um projeto piloto em andamento no interior de São Paulo. “É nosso desafio monitorar as cargas e permitir o acompanhamento em tempo real, como o cliente do comércio eletrônico exige”, ressalta.

Outro projeto em curso é a reestruturação dos processos internos de triagem dos pacotes – com sistemas mais automatizados, a ideia é que as mercadorias estejam prontas para o despacho em menor tempo. “Temos hoje concorrentes que trabalham bem este setor”, admite o executivo. “É algo que nos preocupa – e muito.”

Nascimento diz que também está previsto o aumento dos investimentos na chamada rede postal noturna, responsável pela distribuição via aérea das cargas captadas pelas agências dos Correios durante o dia. O objetivo é aumentar a capacidade dos 14 voos noturnos que cobrem todo o território nacional.

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