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Falta de coleta seletiva em Campinas coloca vida útil de aterro em risco

População do município produz cerca de mil toneladas diárias. Especialista da Unicamp afirma que cidade reaproveita 2% do lixo.

A produção diária de pelo menos mil toneladas de lixo associada ao baixo índice de reciclagem e precário sistema de coleta seletiva diminuem o tempo de vida útil do único aterro sanitário de Campinas (SP), prejudicam o meio ambiente e colocam a população em risco.

A engenheira ambiental da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ana Claudia Seixas, alerta que somente 2% do material produzido é reaproveitado. Ela considera o número como reflexo das faltas de ações do poder público e educação ambiental  e ressalta que 43% do lixo é descartado de forma incorreta no país.

A assessoria da administração municipal informa que pretende lançar um projeto que amplie a quantiade de material reciclado na cidade para 30%.

Região
Em Americana (SP), cerca de  5% das 190 toneladas de lixo produzidas diariamente são reaproveitadas. A prefeitura admite o problema, mas informa que não há medidas em andamento para a melhora da coleta seletiva e reciclagem do lixo. O município não possui aterro santiário.

Em Limeira (SP) , 7,2 mil toneladas de lixo rendem 4,5% de materiais reciclados por um plano piloto de coleta seletiva que abrange 40 bairros. A secretaria do Meio Ambiente defende que uma licitação está sendo preparada com intuito de oferecer coleta seletiva em todos os bairros da cidade até o fim do ano.

Com 1,7 mil toneladas de lixo acumuladas desde janeiro, Mogi Mirim (SP) destina os materiais ao aterro de Paulínia (SP), sendo que a coleta seletiva é feita por uma cooperativa. A assessoria da prefeitura não foi encontrada para comentar o assunto.

(Fonte: G1)

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