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Ex-deputado diz que Planalto ficou encantado com habilidades de Aguinaldo Ribeiro

Nas reuniões semanais com os ministros da área política (Ideli Salvati, Gleisi Hoffmann e Gilberto Carvalho), o deputado pepista impressionou pela objetividade nas colocações, pela capacidade de conduzir a bancada nas votações importantes da Câmara e pela postura absolutamente impessoal. Não recorreu ao fisiologismo do “é dando que se recebe”, ficando longe das habituais barganhas. Assim sendo, não é de estranhar que o Palácio do Planalto tenha ficado “encantado” com o estilo diferenciado do novo líder. A própria presidenta Dilma recolheu a mesma impressão nas reuniões que teve com o Colégio de Líderes.

O novo ministro encerra um jejum da presença de paraibanos no primeiro escalão da República. Pelo que me lembro, os ministros da Paraíba foram Epitácio Pessoa, José Américo de Almeida, João Agripino Filho e Abelardo Jurema. Outros dois, Cícero Lucena e Fernando Catão, ocuparam o posto de secretário de Políticas Regionais com status de ministro. Ou seja, em 123 anos de instauração da república, nosso estado teve três pares de ministros. Um a cada 20 anos! Tal acontecimento, verdadeiramente histórico, requer dos paraibanos de todos os partidos e ideologias o mais irrestrito apoio e grande regozijo.

Esse apoio se impõe ainda mais diante do preconceito de que são vítimas os nordestinos por parte da grande imprensa. Ao invés de direcionarem suas ponderações para o estratégico papel do ministério das Cidades, revistas e jornais do sudeste preencheram suas linhas com denúncias vazias sobre o ministro paraibano. Condenado em primeira instância por ter dispensado uma licitação para combater o alastramento de febre aftosa quando secretário da Agricultura, Aguinaldo foi absolvido pelo Tribunal Federal da 5ª Região. Até as janelas de uma Faculdade de Direito sabem que decisão de instância superior REVOGA a da inferior, isto é, a sentença do juízo singular é considerada inexistente. Não para esse povo.

Aguinaldo também foi criticado por ter destinado emendas do Orçamento Geral da União para Campina Grande, chamada pela grande imprensa de “curral eleitoral” de Daniela Ribeiro, irmã do ministro e candidata a prefeita da cidade. Primeiro, Campina não é curral. Segundo, é obrigação de um deputado campinense utilizar a prerrogativa do mandato para carrear recursos financeiros para o povo que lhe mandou representá-lo em Brasília. Terceiro, Daniela é candidata de oposição ao prefeito municipal e ao governador do Estado, merecendo aplauso um deputado que supera essas diferenças e aloca recursos para o seu município.

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