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Estudo indica não ter óleo em área do pré-sal

Um estudo sísmico recém-concluído em Londres sugeriu uma formação geológica sem óleo numa área do pré-sal da Bacia de Santos que antes era vista como promissora pela ANP

Um estudo sísmico recém-concluído em Londres sugeriu uma formação geológica sem óleo numa área do pré-sal da Bacia de Santos que antes era vista como promissora pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A agência programava contratar a perfuração de um poço no local por conta própria, por acreditar que a área poderia revelar um novo megacampo como os de Libra e Franco, usados no processo de cessão onerosa.

A área estudada em sísmica fica ao sul do BM-S-22, campo já licitado que também chegou a ser anunciado como uma grande promessa do pré-sal e cuja exploração não foi à frente. A operadora Exxon chegou a gastar mais de US$ 400 milhões para perfurar três poços, junto com as sócias Petrobrás e a também americana Hess, antes de desistir da exploração. A concessão fica ao sul das descobertas Carioca e Guará, da Petrobrás.

As apostas no potencial eram fortes também por estar perto de Pão de Açúcar, de estrutura geológica gigante. A sísmica ao sul desta área, contratada pela ANP, mostrou que o alto da formação geológica está seco, desaconselhando a exploração.

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