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Confira a primeira parte de uma entrevista concedida por telefone por V de Virada, que diz conhecer em detalhes um esquema fraudulento de contratação para a realização do evento

São Paulo – A seguir, o leitor tem acesso à primeira parte de uma entrevista concedida por telefone por uma pessoa que identificada como V de Virada e que conheceria em detalhes um esquema fraudulento de contratação para a realização da Virada Cultural de São Paulo. A entrevista é repleta de detalhes e atinge pessoas da gestão Kassab, em especial, um assessor do secretário de Cultura, Carlos Augusto Calil. A entrevista ainda tem uma segunda parte que vai ser publicada amanhã por envolver outros nomes que estão sendo contatados pela reportagem. A entrevista seguir foi realizada pelo diretor de Redação do SPressoSP, Renato Rovai.

Você poderia explicar pros ouvintes e leitores do SPressoSP e da Revista Fórum como isso funcionaria o esquema?

Tem um esquema desde que começou o Virada (Cultural) em São Paulo que é comandado pela mesma galera. É uma empresa que comanda, é uma empresa que é pequena, não é uma empresa grande. O que ela faz no dia-a-dia não condiz com a realização de um evento desse tamanho e eles comandam esse esquema desde o início do Virada até hoje. É um esquema montado pra forjar licitação de uma forma a dar vantagem para essa empresa, para esse grupo que eles montaram para ganhar dinheiro com a Virada.