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Envolvidos no caso dos sanguessugas têm nova denúncia

MP acusa deputado federal e empresário de fraude em MG com recursos do Ministério das Comunicações

 

Acusados de envolvimento no escândalo dos sanguessugas têm mais um problema com o Judiciário. O Ministério Público Federal (MPF) em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce mineiro, entrou com ação contra o deputado federal João Magalhães (PMDB) e o empresário Luiz Antônio Vedoin por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos federais na compra superfaturada de equipamentos e veículo para inclusão digital no município. Além deles, foram denunciados também o ex-prefeito de Valadares e atual deputado estadual Bonifácio Mourão (PSDB), e Fernando Antônio Pinto, funcionário da prefeitura.

 

Segundo o MPF, o esquema funcionou exatamente da mesma forma que o escândalo dos sanguessugas deflagrado em 2006, após operação da Polícia Federal, que consistia no desvio de verbas do Ministério da Saúde destinadas à aquisição de ambulâncias e equipamentos médicos para municípios por meio de emendas apresentadas por parlamentares. A diferença é que, neste caso, os recursos eram do Ministério das Comunicações destinados a uma unidade móvel, com ônibus adaptado, para o ensino de informática.

 

De acordo com a ação, Vedoin, proprietário da Planam, contou à Justiça que foi informado por João Magalhães de que havia uma dotação orçamentária na pasta de R$ 350 mil e o parlamentar “vendeu” emenda para liberação dos recursos e indicou pessoas para intermediarem a negociação com a prefeitura de Governador Valadares. Vedoin disse ainda que pagou pessoalmente R$ 42 mil a João Magalhães pelos “serviços” prestados.

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