Começou nesta segunda-feira (7) mais uma fase de depoimentos da Operação Pecúlio na Justiça Federal. Está é a penúltima fase de oitivas que são realizadas na sede da Polícia Federal (PF).
O empresário Nilton João Beckers foi o primeiro a prestar depoimento. Ele admitiu ter pago propina à Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu para que sua construtora vencesse processos de licitação de obras públicas.
Ele teria dado cerca de R$ 30 mil ao ex-secretário de Obras, Carlos Budel. A duplicação da avenida Felipe Wandscheer foi uma delas e hoje está suspensa. O empreiteiro declarou que o desvio de dinheiro público era a principal atividade da associação criminosa.
A versão de fraudes nas licitações foi confirmada por Fernando Bijari. O empreiteiro afirmou ainda ter se beneficiado com o superfaturamento em pavimentação asfáltica. Ele chegou a receber de uma só vez R$ 25 mil pela vantagem indevida. Edson e Vilson Queiroz Dutra também foram réus da sessão.
Esta é a penúltima fase da operação antes da Justiça sentenciar os acusados. Os réus estão entre os 11 denunciados que fizeram acordo de delação premiada.
As empresas dos 4 réus eram beneficiadas em esquema de revezamento. Os suspeitos foram indicados por corrupção ativa, passiva e associação criminosa.
As vantagens se estendem ainda a obras privadas. Em depoimento, Nilton Beckers também disse que para agilizar as documentações, a fim de construir casas em um condomínio na região do Jardim Bourbon. Ele entregou dois terrenos a preço de custo ao ex-secretário de Tecnologia de Informação, Melquizedeque de Souza, além de R$ 8 mil pelas liberações da licença prévia de instalação.
(Fonte: Massa News)
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