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Empresa que geria o Independência é proibida de participar de licitações em MG


Em março, o governo estadual rompeu contrato com a Luarenas pelo não pagamento aos cofres públicos de R$ 36 milhões

Após ter o seu contrato com o governo de Minas Gerais rescindido, a Luarenas, consórcio de empresas que administrava o Independência, ficou proibida de participar de licitações com o Poder Público Estadual. A decisão foi publicada no último final de semana no Diário Oficial Eletrônico, em despacho retificador assinado pelo controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle de Araújo Miranda.

“Em cumprimento ao inciso II, o art. 3º, do Decreto NE º 122, de 11 de março de 2022, que aplicou a penalidade de DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE para licitar ou contratar com a administração pública em desfavor da Concessionária Arena Independência Operadora de Estádios S.A. (…), determina a inclusão da pessoa jurídica no Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública Estadual-CAFIMP”.

Em março deste ano, o governo rompeu contrato com a Luarenas pelo não pagamento aos cofres públicos de um valor estimado em R$ 36 milhões. A empresa não repassa os pagamentos devidos desde 2015 — Estado e Luarenas firmaram contrato em 2012, ano que o estádio foi reinaugurado após uma reforma.

Desde o rompimento, governo e América realizam os trâmites burocráticos para a administração do estádio voltar a ser totalmente do clube mineiro, já que o Poder Público não tem interesse devido aos altos custos. O martelo deve ser batido ainda nesta temporada.

Atualmente, apenas o Coelho manda seus jogos de futebol masculino profissional no Horto de maneira permanente. Atlético e Cruzeiro, às vezes, solicitam o estádio.

Desde o rompimento do contrato, a Luarenas não se pronuncia mais sobre o assunto.

(Fonte: O Tempo)

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