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Em SP, estiagem ainda atrapalha o transporte de cargas por hidrovia

O processo de licitação deve começar em julho.

 

A estiagem segue atrapalhando o transporte de cargas pela hidrovia Tietê-Paraná. A partir de hoje, o calado das embarcações – aquela parte do navio que fica embaixo d´água – só poderá ser de no máximo sessenta centímetros. A medida praticamente inviabiliza o escoamento da safra.

 

Em Barra Bonita, o nível do rio está cinco vezes menor que o normal em alguns trechos do estado. O ponto mais crítico fica entre as usinas de Nova Avanhandava e Três Irmãos, onde o calado foi reduzido para 60 centímetros. Para se ter uma ideia, o calado mínimo exigido para navegação sem comprometimento das operações dos comboios é de 2,3 metros.

 

O engenheiro mecânico José Gheller, responsável pelo transporte de cargas de uma das maiores empresas que operam no Porto de Pederneiras e que transportava 300 mil toneladas de grãos por mês pela hidrovia, fala sobre o comprometimento do escoamento da produção, custo do frete e demissões no setor.

 

Em nota, o Departamento Hidroviário de São Paulo informou que estão previstas obras no trecho mais crítico da hidrovia Tietê-Paraná. O processo de licitação deve começar em julho.

 

(Fonte: Globo Rural)

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