Em tempos de crise, a palavra que não cai de moda é economizar. Os especialistas aconselham a “apertar o cinto”. Empresas enxugam orçamentos, e, no contexto atual, muito mais do que gostariam.
Observando os ensaios realizados pela Fundação de Ciência e Tecnologia, cada vez mais me convenço da importância de comprar bem e da economia que isto representa. O trabalho é realizado para o setor público e privado. As empresas que contratam os serviços da Cientec têm seus produtos submetidos a análises certificadas pelo Inmetro, o que as credenciam para exportar, participar de licitações e ganhar espaço no mercado.
Os pesquisadores avaliam também a qualidade de muitos produtos adquiridos pelo governo do Estado, através de um convênio com a Celic Central de Licitações do Estado e da Lei do 1%. No primeiro caso, produtos como papel, tecido, copos descartáveis, sacos plásticos para lixo domiciliar e infectantes, entre outros, comprados pelo governo, são testados no laboratório de Ensaios de Materiais da Cientec. A avaliação de peças do vestuário dos Salva-Vidas, da Operação Golfinho, coletes à prova de balas para a Brigada Militar e tantos outros itens passam pelo crivo da Fundação, que é considerada o Laboratório Oficial do Estado.
Com a Lei 6.719 de 1974 (Lei do 1%) empreiteiras, ao realizarem obras com recursos públicos estaduais devem obrigatoriamente, repassar 1% do valor contratado para a Cientec, uma de suas principais fontes de receita. Em contrapartida, a Fundação verifica a qualidade dos materiais empregados, bem como, a execução de ensaios de desempenho dos componentes construtivos das obras.
Quem realmente ganha com esse serviço é a sociedade, pois se o Estado adquire produtos de qualidade, que terão maior durabilidade, está com certeza, preservando o dinheiro público. Como diz o slogan de uma grande rede de supermercados, “economizar é comprar bem”, agora, mais do que nunca.
(Fonte: Jornal do COmercio)