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Duplicação da Tamoios fica para março

Para as obras do km 11,5 ao km 64,4 será aberta uma licitação em dois lotes, o que significa duas empresas trabalhando simultaneamente. “Enquanto isso, ganhamos tempo para aprovar os estudos de impacto ambiental do trecho de serra, dos contornos e do porto para poder lançar a PPP”, afirmou Alckmin.

Pedágio. Com a PPP, o governo desistiu de conceder a Tamoios ao grupo Andrade Gutierrez, que seria responsável pelas obras seguindo um contrato firmado em 1993. “Quando pensamos em duplicar a Tamoios nosso modelo era o sistema Ayton Senna-Carvalho Pinto (que opera por concessão). Mas, se a Tamoios fosse toda concedida, o pedágio ficaria muito caro para viabilizar o investimento da empresa”, explicou Alckmin.

Mesmo com parceria do governo, a Tamoios vai ser pedagiada – podem existir até três praças de cobrança no primeiro trecho da rodovia, segundo a Dersa.

A segunda fase da obra – a duplicação dos 17 km do trecho de serra, o mais congestionado – não tem cronograma. Mas os planos da Dersa, de acordo com estudos preliminares feitos pela companhia, são construir uma pista totalmente nova no meio da Serra do Mar, menos sinuosa e com nove viadutos e cinco túneis. Um desses seria o maior túnel do Brasil, com 6 km de extensão. “São propostas, mas só podemos afirmar como será a obra quando sair o licenciamento”, afirmou o presidente da Dersa, Laurence Lourenço, citando os túneis da Rodovia dos Imigrantes como exemplo do que pode ser feito na Tamoios.

Tráfego. Carregada principalmente no verão por ser a principal ligação para o litoral norte, a Tamoios vai receber o dobro de carros até 2035, segundo estimativa da Secretaria de Estado dos Transportes. Hoje, o volume diário médio de veículos é de 16,5 mil – em 2025, subirá para 21 mil e, dez anos depois, para 30 mil carros, fluxo parecido com o que já recebe em férias e feriados.

Por: Nataly Costa
(Fonte: O Estado de S.Paulo)

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